Quatro maneiras inusitadas de reduzir o rastro deixado pelo lixo que geramos


Quatro maneiras inusitadas de reduzir o rastro deixado pelo lixo que geramos


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1. FUNGO QUE SE ALIMENTA DE PLASTICo
Na floresta tropical, tudo pode virar alimento: raízes, sementes, rodinhas de skate, travesseiros e até camisinhas! Isso mesmo, você não leu errado: travesseiros, rodinhas e camisinhas. É que cientistas da Universidade de Yale (EUA) descobriram um fungo comum nesse habitat úmido e quente que digere poliuretano (PUR), polímero de que são feitas essas e outras coisas que se acumulam nos lixos da cidade, incluindo lixo tecnológico. O fungo Pestalotiopsis microspora reduz e utiliza o poliuretano como substrato para crescer em ambientes anaeróbicos. Segundo o estudo, a descoberta pode trazer novas soluções para o lixo plástico. Por Ricardo Ampudia*

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2. COCÔ DE CACHORRO REVERTIDO EM TEMPO DE USO NA INTERNET
Em dez parques da Cidade do México, levar o cachorro para fazer cocô pode render alguns bons minutos de acesso a internet rápida, sem custo. Isso graças a um equipamento (batizado de Poo Wifi) instalado nesses espaços públicos. As fezes dos cães, recolhidas pelos donos, viram crédito para usar a internet wireless: basta colocá-las nos sacos plásticos disponíveis e depositá-las em uma máquina que, então, calcula o peso das necessidades do pet e gera crédito em minutos para acessar a internet de graça ali. Quanto maior o volume, mais tempo de acesso. A campanha foi idealizada pela agência de publicidade DDB México para o portal Terra, a fim de educar os donos de cães que esquecem que a calçada não é vaso sanitário. Tem surtido efeito. Por Carolina Bergier*
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3. BITUCA DE CIGARRO SE TRANSFORMA EM PALETES PLÁSTICOS
Apesar de pequeninas, as bitucas são descartadas aos milhões, todos os dias, no chão. E, conforme o papel se degrada, o filtro, que reteve parte das toxinas, libera essas substâncias no solo. A TerraCycle, empresa canadense de reciclagem, encontrou uma solução pioneira para isso. Ela recebe esse lixo através de uma rede de coletores voluntários - pelo correio e com frete pago - e o utiliza na confecção de paletes plásticos. Restaurantes e empresas podem enviar suas bitucas, e a Terracycle doa para a caridade 1 dólar para cada libra (cerca de 450 gramas) de tocos recolhidos. A empresa atua no Brasil, mas a brigada que recolhe cigarros ainda não opera por aqui. Por Ricardo Ampudia*

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4. MAPEAMENTO POR TAGS INTELIGENTES
Um cartucho de impressora usado pode percorrer até 6000 quilômetros até chegar a seu destino final, onde será reciclado. O caminho feito pelo lixo foi rastreado pela equipe do Laboratório SENSEable City (EUA), com a ajuda de pequenas tags inteligentes acopladas a ele. A experiência foi desenvolvida pelo professor Carlo Ratti, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT (EUA), que já acompanhou a trajetória do lixo em cidades como Nova York e Londres. Cada sensor envia dados de sua localização via sinal de celular. O resultado da pesquisa gerou uma questão importante: como melhorar o aproveitamento do lixo quando a emissão de carbono para seu transporte não compensa os benefícios trazidos pela reciclagem? Vale saber que, por aqui, o assunto também está em voga. Uma parceria entre a Coopamare e a Universidade de São Paulo mapeou a rota de catadores. Tudo para assegurar um futuro de decisões mais sustentáveis sobre aquilo que descartamos. Por Livia Lisboa*

E no Brasil ??
Pois eh !
Fica a dica...
By val...

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